terça-feira, 17 de julho de 2012

Brian Weiss - Entrevista sobre regressão a vidas passadas



     Brian Leslie Weiss, Ph.D., nasceu em Nova York em 6 de novembro de 1944, é um médico e psiquiatra americano. Suas pesquisas incidem sobre reencarnação, terapia de vidas passadas, progressão a vidas futuras e sobrevivência do ser humano após a morte.
    Dr. Weiss graduou-se na Universidade de Medicina de Yale em 1970, estagiou no campo de medicina interna, na New York University Medical Center, retornando posteriormente à Yale para dois anos de especialização em Psiquiatria. Conduziu seus estudos à problemática de existência do ser após a morte após algumas décadas de carreira, permanecendo atuante na vertente do reencarnacionismo até os dias atuais.
      Weiss vive atualmente com sua esposa Carol em Miami, Flórida, onde escreve e realiza seminários públicos sobre o tema da reencarnação. É o presidente emérito do Departamento de Psiquiatria da Mount Sinai Medical Center, em Miami, e professor clínico associado do curso de psiquiatria da Universidade de Miami School of Medicine.
     Dr. Weiss afirma que, em 1980, uma paciente sua - "Catherine" - começou a relatar, estando a mesma em estado de hipnose, experiências de suas vidas precedentes à sua atual vida. O psiquiatra não acreditava em reencarnação até então, contudo, após a confirmação de elementos das histórias de vidas passadas de Catherine por meio de pesquisas em arquivos públicos, convenceu-se da sobrevivência de um elemento da personalidade humana após a morte. Tal teoria de sobrevivência da alma ao corpo após a morte deste último existe desde as doutrinas mais primitivas que povoaram este planeta, tendo tido o ápice de sua discussão a partir de 1857, após a publicação do ensaio de Allan Kardec, denominado O Livro dos Espíritos. Todavia, muitos outros estudiosos, desde os tempos antigos, preocuparam-se sobre a doutrina da reencarnação e publicaram teses sobre a mesma, dentre eles filósofos como Platão, o qual estabeleceu a doutrina da reminiscência, uma espécie de "lembrança" possuída pela alma; tais lembranças precedem e sobrevivem ao corpo do homem e, após a morte deste, vão para um plano distinto ao plano material em que vivemos, onde a alma contempla a realidade de todas as coisas.
     Desde 1980, Dr. Weiss afirma ter feito regressão a mais de quatro pacientes. Ele defende os benefícios terapêuticos da regressão hipnótica, manifestando também sua convicção de que muitas fobias e doenças estão enraizadas basicamente experiências de vidas passadas; o fato de o paciente tornar-se consciente ("lembrar-se") dessas experiências tem, segundo Dr. Weiss, um efeito curativo sobre o estado de saúde na sua vida atual e viabiliza que o paciente leve uma vida não apenas mais saudável, como mais consciente acerca de si mesmo e do plano no qual vive.
     Em seu livro Muitas Vidas, Uma Só Alma, Dr. Weiss apresenta uma nova concepção sobre a teoria reencarnacionista: o estado hipnótico de progressão a vidas futuras. Segundo o psiquiatra, tais progressões poderiam ser consideradas alucinações se não houvessem concordância com a realidade, contudo, afirma o psiquiatra que milhares de seus pacientes que chegaram neste estágio hipnótico acabaram por revelar semelhança entre os fatos que viam, como o reconhecimento de si mesmo nessas ações futuras, sendo elas consequências das escolhas feitas pelo indivíduo no decorrer de sua vida atual ou de muitas de suas vidas. Esse conceito é exposto, com outras nomenclaturas, na filosofia contemporânea do pensador francês Jean-Paul Sartre, o qual, embora não crendo em qualquer existência de uma alma, afirma que o indivíduo é um ser simplesmente por sua capacidade de fazer escolhas e que tais escolhas são sua projeção no mundo e definem o futuro desse indivíduo.
Livros:
  • Many Lives, Many Masters (Muitas Vidas, Muitos Mestres)
  • Through Time Into Healing (A Cura Através da Terapia de Vidas Passadas, no Brasil; O Passado Cura, em Portugal)
  • Only Love Is Real (Só o Amor É Real)
  • Messages From the Masters (Mensagens dos Mestres) 
  • Same Soul, Many Bodies (Muitas Vidas, Uma Só Alma)
  • Mirrors of Time (Os Espelhos do Tempo)
  • Meditating with Brian Weiss (Meditando com Brian Weiss)
  • Sacred Steps for Wisdom (A Divina Sabedoria dos Mestres)
  • Eliminating Stress, Finding Inner Peace (Eliminando o Estresse)


segunda-feira, 16 de julho de 2012

Não se irrite. Sorria

"Não se irrite. Sorria
Não critique. Auxilie
Não grite. Converse
Não acuse. Ampare".

Pelo espírito de André Luiz, 
psicografado por Chico Xavier

quarta-feira, 11 de julho de 2012

O que ensina a Fé Bahá'í?


“A Unidade da Humanidade: "... hoje todos os horizontes do mundo estão iluminados com a luz da unidade... fomos criados para levar avante uma civilização em constante evolução...”

"A livre e independente busca da verdade: "A luz é boa, não importa em que lâmpada brilhe... uma flor é bela, não importa em que jardim floresça...”

"A eliminação de todas as formas de preconceitos e discriminação: "...somos as folhas e os ramos de uma mesma árvore... as gotas de um único mar..."

“A igualdade de direitos e oportunidades para o homem e a mulher: "A humanidade assemelha-se a um pássaro, uma asa é o homem e a outra, a mulher. O pássaro não pode alçar vôo sem o equilíbrio dessas duas asas..."

“A harmonia essencial entre a religião, a razão e a ciência: "A verdade é uma só e é indivisível... o progresso da humanidade depende desses fatores...

"Educação compulsória universal "O homem é uma mina rica em jóias de inestimável valor, a educação, tão somente, poderá fazê-la revelar seus tesouros...

"A revelação divina é progressiva: "Deus é um, a religião é uma, a humanidade é uma... o objetivo da criação humana é conhecer e adorar a Deus... Todas as religiões provêm de um mesmo Deus..."(Todas as frases entre aspas citadas nesta página, são Sagradas Escrituras Bahá'ís)

terça-feira, 10 de julho de 2012

Oração de São Francisco de Assis


Senhor, fazei-me instrumento de vossa paz.
Onde houver ódio, que eu leve o amor;
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão;
Onde houver discórdia, que eu leve a união;
Onde houver dúvida, que eu leve a fé;
Onde houver erro, que eu leve a verdade;
Onde houver desespero, que eu leve a esperança;
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria;
Onde houver trevas, que eu leve a luz.
Ó Mestre, Fazei que eu procure mais
Consolar, que ser consolado;
compreender, que ser compreendido;
amar, que ser amado.
Pois, é dando que se recebe,
é perdoando que se é perdoado,
e é morrendo que se vive para a vida eterna.

sábado, 7 de julho de 2012

Perdão das Ofensas

INSTRUÇÕES DOS ESPÍRITOS - Retirado do livro: O Evangelho Segundo o Espiritismo
Codificado por Allan Kardec
Capítulo X - Bem-Aventurados os Misericordiosos

Espírito Simeon em Bordeax - França, 1862


14 – Quantas vezes perdoarei ao meu irmão? Perdoá-lo-eis, não sete vezes, mas setenta vezes sete. Eis um desses ensinos de Jesus que devem calar em vossa inteligência e falar bem alto ao vosso coração. Comparai essas palavras misericordiosas com a oração tão simples, tão resumida, e ao mesmo tempo tão grande nas suas aspirações, que Jesus ensinou aos discípulos, e encontrareis sempre o mesmo pensamento. Jesus, o justo por excelência, responde a Pedro: Perdoarás, mas sem limites; perdoarás cada ofensa, tantas vezes quantas ela vos for feita; ensinarás a teus irmãos esse esquecimento de si mesmo, que nos torna invulneráveis às agressões, aos maus tratos e às injúrias, serás doce e humilde de coração, não medindo jamais a mansuetude; e farás, enfim, para os outros, o que desejas que o Pai celeste faça por ti. Não tem Ele de te perdoar sempre, e acaso conta o número de vezes que o seu perdão vem apagar as tuas faltas?
            Ouvi, pois essa resposta de Jesus, e como Pedro, aplicai-a a vós mesmos. Perdoai, usai a indulgência, sede caridosos, generosos, e até mesmo pródigos no vosso amor. Daí, porque o Senhor vos dará; abaixai-vos, que o Senhor vos levantará; humilhai-vos, que o Senhor vos fará sentar à sua direita.
            Ide, meus bem-amados, estudai e comentai essas palavras que vos dirijo, da parte daquele que, do alto dos esplendores celestes, tem sempre os olhos voltados para vós, e continua com amor a tarefa ingrata que começou há dezoito séculos. Perdoai, pois, os vossos irmãos, como tendes necessidade de ser perdoados. Se os seus atos vos prejudicaram pessoalmente, eis um motivo a mais para serdes indulgentes, porque o mérito do perdão é proporcional à gravidade do mal, e não haveria nenhum em passar por alto os erros de vossos irmãos, se estes apenas vos incomodassem de leve.
            Espíritas, não vos olvideis de que, tanto em palavras como em atos, o perdão das injúrias nunca deve reduzir-se a uma expressão vazia. Se vos dizeis espíritas, sede-o de fato: esquecei o mal que vos tenham feito, e pensai apenas numa coisa: no bem que possais fazer. Aquele que entrou nesse caminho não deve afastar-se dele, nem mesmo em pensamento, pois sois responsáveis pelos vossos pensamentos, que Deus conhece. Fazei, pois, que eles sejam desprovidos de qualquer sentimento de rancor. Deus sabe o que existe no fundo do coração de cada um. Feliz aquele que pode dizer cada noite, ao dormir: Nada tenho contra o meu próximo.


Espírito: Apóstolo Paulo em Lyon - França, 1861


           15 – Perdoar aos inimigos é pedir perdão para si mesmo; perdoar aos amigos é dar prova de amizade; perdoar as ofensas é mostrar que se melhora. Perdoai, pois, meus amigos, para que Deus vos perdoe. Porque, se fordes duros, exigentes, inflexíveis, se guardardes até mesmo uma ligeira ofensa, como quereis que Deus esqueça que todos os dias tendes grande necessidade de indulgência? Oh, infeliz daquele que diz: Eu jamais perdoarei, porque pronuncia a sua própria condenação! Quem sabe se, mergulhando em vós mesmos, não descobrireis que fostes o agressor? Quem sabe se, nessa luta que começa por um simples aborrecimento e acaba pela desavença, não fostes vós a dar o primeiro golpe? Se não vos escapou uma palavra ferina? Se usaste de toda a moderação necessária? Sem dúvida o vosso adversário está errado ao se mostrar tão suscetível, mas essa é ainda uma razão para serdes indulgentes, e para não merecer ele a vossa reprovação. Admitamos que fosseis realmente o ofendido, em certa circunstância. Quem sabe se não envenenastes o caso com represálias, fazendo degenerar numa disputa grave aquilo que facilmente poderia cair no esquecimento? Se dependeu de vós impedir as conseqüências, e não o fizestes, sois realmente culpado. Admitamos ainda que nada tendes a reprovar na vossa conduta, e, nesse caso, maior o vosso mérito, se vos mostrardes clemente.
            Mas há duas maneiras bem diferentes de perdoar: há o perdão dos lábios e o perdão do coração. Muitos dizem do adversário: “Eu o perdôo”, enquanto que, interiormente, experimentam um secreto prazer pelo mal que lhe acontece, dizendo-se a si mesmo que foi bem merecido. Quantos dizem: “Perdôo”, e acrescentam: “mas jamais me reconciliarei; não quero vê-lo pelo resto da vida”! É esse o perdão segundo o Evangelho? Não. O verdadeiro perdão, o perdão cristão, é aquele que lança um véu sobre o passado. É o único que vos será levado em conta, pois Deus não se contenta com as aparências: sonda o fundo dos corações e os mais secretos pensamentos, e não se satisfaz com palavras e simples fingimentos. O esquecimento completo e absoluto das ofensas é próprio das grandes almas; o rancor é sempre um sinal de baixeza e de inferioridade. Não esqueçais que o verdadeiro perdão se reconhece pelos atos, muito mais que pelas palavras.

Sidarta Gauthama - Uma proposta Universalista

Mensagem de Sidarta Gauthama, canalizada por Elisangelis Gonçalves de Souza.
Publicado em www.vozdaeradeouro.blogspot.com,
Imagens reeditadas por Sergio Carvalho
Produzido e adaptado por Sergio Carvalho
Musica Mantra -- Deva Premal Gayatre